13/06/2013
às 3:01
“É, meus caros leitores… Nunca se
esqueçam de que eu conheço aquela gente. Ontem de manhã, escrevi aqui um post cujo título era este: “VERGONHA!
Ministério Público propõe negociação com terroristas, é isso? Ou: Eles vão
levar coquetel molotov, paus, pedras e spray para a conversa?”. Até
leitores que gostam do blog acharam que eu estava exagerando: “Pô, Reinaldo,
não tem nada de errado em conversar…”. Pois é. Em primeiro lugar, nem toda
conversa é boa ou desejável. Eu não acho que as forças de segurança devam, por
exemplo, dialogar com Marcola ou com Fernandinho Beira-Mar. Por quê? Porque são
criminosos, e tentar negociar concessões com eles implica legitimar o crime. O
Movimento Passe Livre também é a face visível de uma cadeia de delinquências
que se espalhou pela cidade. Essa gente não representa ninguém, a não ser os
vândalos.” E finaliza assim: Não há mal-estar secreto nenhum na “civilização
brasileira” que explique o vandalismo. Há, isto sim, o casamento de dois
atrasos: o estado-dependentismo e a impunidade. Grupos radicais resolveram
adotar os métodos do MST, na certeza de que nada vai lhes acontecer. É MSNV: o
Movimento dos Sem-Noção e Sem-Vergonha.
Esse
foi um dos artigos publicado por Reinaldo Azevedo. Bom; vamos lá, para quem não
sabe quem é esse ser; não faço questão que saibam, porém aprendi a fazer
jornalismo de verdade e não escrever bobeiras. José
Reinaldo Azevedo e Silva: é um colunista e jornalista brasileiro de orientação
política conservadora. Autodefine-se como de direita, liberal e democrática.
Estranho né falar de democracia se atos democráticos são considerados
terroristas não acham??? Respeito á opinião de todos, mas tenho as minhas.
Durante 7 anos faço pesquisas sobre ditadura e jornalismo; e não poderia ficar
calado ao ler esse artigo.
Vamos lá, quem me conhece sabe, opiniões
precisam ter bases para discussões.
Segundo dicionário Houaiss, a palavra
democracia significa “governo em que o povo exerce a soberania; sistema
comprometido com a igualdade ou a distribuição igualitária do poder”; então se
a sociedade não está feliz com o representante eleito, nada mais correto que
protestar.
Na ditadura tivemos protestos e grandes lutas,
a esquerda brasileira lutou com suas vidas para se obter mais liberdade,
igualdade, direitos ou seja, a democracia. Na minha opinião, falsa democracia.
Mas estou analisando o jornalismo, a grande
imprensa, a mídia trabalhando para os desejos burgueses, igualmente na antiga
ditadura ou atual ditadura?

Realmente se não fosse por lutas árduas as revoluções e até
mesmo a falsa democracia que vivemos não estaria aí. Antigamente manifestantes
eram presos, torturados e mortos e hoje?? Não tem diferença, a mesma imprensa
do passado informa no atual presente. O que esperar deles????
È triste ver que jornalistas tem o papel de informar a
sociedade, mostrar o que ocorre e mais uma vez não fazem. Agem pelos seus
interesses ou dos interesses dos donos dos veículos. Na verdade a imprensa nada
mais é que uma empresa que visa lucros através da alienação da sociedade que vivemos.
Ou seja, fazem as pessoas acreditarem que um ato democrático que ocorria no
passado é errado , é terrorismo.
Isso eles não mostram né ?
Então
como disse Maquiavél O fim justifica os meios ou Os
fins justificam os meios. Essa frase significa que os governantes e
outros poderes devem estar acima da ética e moral dominante
para alcançar seus objetivos ou realizar seus planos.
Mas eu poderia ficar aqui o
dia todo escrevendo, mas não posso. Afinal o entretenimento e facilidades da
mídia não deixam os jovens aprenderem, a estudarem e a formarem suas opiniões.
Continuam sendo enlatados a assistirem novelas, a consumirem cada vez mais para
serem aceitos na sociedade. Acorda Brasil, mostra sua cara.
Quero apenas salientar que o Sr Reinaldo
Azevedo deve repensar sua forma conservadora e politica. Na democracia realizar
conversas/reuniões pode ser visto da mesma forma que realizar alianças
politicas para se conquistar uma nova ditadura não acha? Então uma corrente só
estoura quando seus elos são fracos e as pessoas nas ruas, ou seja, o povo tem
o poder de mudar tudo.
"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros" - Che Guevara
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